Mulheres e a imagem midiática: uma análise psicossocial acerca das decisões do Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária (1995-2015)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Talitha Vaz da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15408
Resumo: Esta pesquisa no âmbito da obtenção do título de mestre em Psicologia Social, apresenta uma leitura das Representações Sociais da mulher em propagandas publicitárias no Brasil, tanto nas mídias televisivas como nas impressas. A pesquisa tomou por base as decisões do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária acerca das reclamações apresentadas por entes sociais e recebidas por este órgão. O objetivo é averiguar de forma prática uma expressão das teorias de Serge Moscovici, em especial do Universo Consensual e Universo Reificado. Os dados das reclamações foram tabulados de forma quantitativa. Refletindo-se a partir de Moscovici e com apoio de Stuart Hall, a pesquisa trabalha os conceitos de representação e cultura. Vale ressaltar que ambas teorias dialogam com o campo da comunicação social e vêm contribuir para a reflexão das relações e de influências implícitas e explícitas nos discursos veiculados na propaganda publicitária. Para a pesquisa foram analisadas 150 reclamações e suas respectivas decisões referentes a determinadas campanhas publicitárias realizadas no espaço temporal de 1995-2015, com lapso de 5 em 5 anos, e de 2010 a 2015, em razão das mídias sociais acerca das mulheres, não inclusas no objeto do trabalho as mulheres idosas, crianças do sexo feminino, assim como as mulheres trans, ainda que façam parte do universo feminino. A contemporaneidade e as suas dinâmicas seja pelo prisma político, social, comunicacional e cultural, explicitam múltiplas óticas pelas quais os processos de subjetivação se constroem na sociedade