A mulher como agente biopolítico na família : propagandas na revista O Cruzeiro - 1950

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Simongini, Jemima Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15829
Resumo: Resumo: A palavra família parece indicar uma instituição que tem sobrevivido através dos tempos Entretanto nesse trabalho será analisado quais as mudanças estratégicas a família sofreu com o advir da sociedade biopolítica A biopolítica é uma concepção política que coloca a vida, a reprodução e a sobrevivência da população como centro da existência, efeito da ascensão do poder medical normativo O trabalho analisa em específico o papel da mulher como agente dessa biopolítica na família, através de propagandas da revista “O Cruzeiro” da década de 5 no Brasil Essas propagandas explicitam as funções da mulher na família, como a preocupação com a educação dos filhos, o asseio de seus corpos, a higiene e organização da casa e sua tarefa de complementar o trabalho do médico atuando como enfermeira do lar Essas tarefas atribuídas à mulher serão analisadas como resultado da construção de maior afetividade entre os membros da família e ascensão do poder normalizador do médico