Fatores preditores de terapia apropriada em portadores de cardioversor desfibrilador implantável
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23547 |
Resumo: | O Cardioversor-Desfibrilador Implantável (CDI) é destinado a interromper arritmias ventriculares potencialmente fatais, como a taquicardia ventricular sustentada ou fibrilação ventricular, restaurando o ritmo cardíaco normal. A terapia para reversão ao ritmo normal do coração é denominada terapia ou choque apropriado e se refere a um choque fornecido por um CDI, em resposta a uma arritmia ventricular, potencialmente, fatal, sendo uma intervenção crucial para prevenir a morte súbita cardíaca, em pacientes de alto risco. Identificar os pacientes com maior chance de receber terapia é um desafio e pode auxiliar no tratamento clínico do paciente. O objetivo primário é descrever os preditores de terapia apropriada em uma coorte de portadores de CDI. O objetivo secundário é descrever a incidência de terapia inapropriado. A metodologia trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, unicêntrico, acompanhados de março de 2006 até dezembro de 2019, coletando variáveis clínicas, dos exames complementares e durante a avaliação do dispositivo. Como resultados, foram analisados 230 pacientes com idade média de 63,6 anos, predomínio do sexo masculino, com 183 (79, 6%), e etiologia predominante sendo a miocardiopatia isquêmica, com 130 (56,5%). O implante do CDI, por profilaxia primária de MSC, foi observado em 185 (80%) com predomínio CDI dupla câmara. O tempo médio de acompanhamento foi de 3,2 anos. A terapia apropriada foi observada em 18 (7%) pacientes e a terapia inapropriada em três (6%), sendo que, em 71% desses pacientes, foram do grupo de FA. A FEVE menor que 35% (p=0,040) e a CF III de NYHA (p=0,044) apresentaram significância estatística para o desfecho primário, porém não houve resultado significativo após análise multivariada. Conclusão: Apesar de a classe funcional elevada e a FEVE baixa apresentarem dados sugerindo a predição, há a necessidade de um maior número de pacientes para confirmar esses resultados. |