O Museu do Amanhã e o fim do mundo: uma análise política
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19563 |
Resumo: | Este trabalho analisa a perspectiva de catástrofe ambiental apresentada pelo Museu do Amanhã — um museu de ciências planejado como um ícone das reformas urbanas de preparação para os Jogos Olímpicos de 2016, que intensificaram a valorização da cidade do Rio de Janeiro no mercado global. A narrativa do Museu é analisada através da exposição principal e de suas publicações de artigos, identificando que a causa do Antropoceno é naturalizada através da responsabilização do aumento demográfico e do consumo, como se estes fossem uma decorrência natural da evolução humana. Como solução paliativa, o Museu propõe a conscientização individual, avanços tecnológicos e de gerenciamento ambiental. Ao longo do trabalho, a partir de bibliografia diversa e da entrevista com dois professores que trabalharam como consultores do Museu, se observa a limitação desta perspectiva — onde falta a intervenção das ciências humanas e sociais. Apesar de trazer um discurso de inovação, mudança e abertura de possibilidades, a narrativa do Museu não contribui para a compreensão da estrutura da ordem social e a naturaliza, produzindo a defesa de sua perpetuação. |