Processos de ressignificação de áreas urbanas: o caso do Museu do Amanhã no Porto Maravilha, Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Azevedo, Paula Carvalho Thyse de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23849
Resumo: No atual momento do capitalismo, de corte financeiro-globalizado, identificado a partir das últimas décadas do século XX, em que as esferas da vida na contemporaneidade vêm sendo tomadas por processos de espetacularização de diversas formas, projetos pontuais emergem buscando promover, a partir da imagem, a venda das cidades num suposto mercado global. Neste contexto, grandes equipamentos culturais, principalmente os museus contemporâneos, assumem um dos papéis principais nestes projetos. Desenvolvidos por arquitetos do starsystem, a arquitetura destes equipamentos deve produzir um espetáculo suficiente para transformá-los em âncoras, capazes de atrair turismo e investimentos para estas renovadas áreas urbanas. A presente dissertação se debruça sobre o assunto, buscando apresentar esse novo tipo de planejamento urbano atrelado à arquitetura contemporânea, espetacular e emblemática, desses equipamentos e, também, sobre as transformações por quais passam os museus a partir do momento em que a cultura e a economia caminham uma em direção à outra. Utilizando o Museu do Amanhã, inserido no projeto Porto Maravilha, como objeto de estudo da presente pesquisa, busca-se demonstrar como tais tendências mundiais urbanísticas e arquitetônicas foram aplicadas e reproduzidas na cidade do Rio de Janeiro. Tal realidade, por sua vez, tem se apresentado claramente fugaz no período imediatamente após o espetáculo Olímpico de 2016.