Arquiteturas da casa, poéticas do lar: Virginia Woolf, Toni Morrison e Ursula K. Le Guin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pinto, Gabriel Leibold Leite
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Lar
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23437
Resumo: Nesta tese, proponho que a escrita de Virginia Woolf, Toni Morrison, e Ursula Le Guin — fazendo vizinhas a poesia e o pensamento — resgatam, subvertem e/ou reconfiguram estruturas normativas de inteligibilidade cultural a partir do complexo metafórico da “casa”, simultaneamente produzindo lares temporários e/ou duradouros enquanto subtexto nessa escrita. Dessa maneira, a “casa” irá figurar em seus textos enquanto espaço delimitador das fronteiras entre o pertencimento e a marginalidade – ora nos informando acerca das estruturas que materializam essa habitação no centro de uma nação, ora nos revelando as rachaduras e as zonas de indeterminação que a ficção é capaz de abrir a partir da imagem da casa. Isto é, ao nos voltarmos à literatura enquanto modo fundamental para narrar outras possibilidades do elo entre indivíduos coabitando sob um mesmo teto, sob um mesmo espaço, em um mesmo tempo, descobrimos um rico complexo metafórico rondando as margens dessa estrutura e, ocasionalmente, revelando suas fissuras internas, bem como seus vazamentos e vislumbres por meio dos quais podemos enxergar aquilo ou aqueles que foram deixados de fora dela