Encarceramento e Sistema Penal: crescimento da população carcerária e individualização da pena no Brasil de 1985 a 2015
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21696 |
Resumo: | Superpopulação carcerária e altos níveis de crescimento da população carcerária afetam muitos países em diferentes regiões do mundo. O Brasil possui, atualmente, a terceira maior população carcerária do mundo, atrás dos Estados Unidos e China, e o crescimento de sua taxa de encarceramento destaca-se da média regional. Nesse contexto, a superpopulação carcerária e a violações de direitos humanos resultante de condições precárias de detenção nas unidades prisionais tornaram-se um problema serio e estrutural, o qual não pode ser solucionado por meio de medidas paliativas em curto prazo. O artigo busca investigar se e como as decisões tomadas nos diversos níveis do sistema penal podem ter contribuído para o crescimento da taxa de encarceramento brasileira entre 1985 e 2015. A resposta será obtida por meio da análise das reformas legislativas e mudanças nas praticas persecutórias e judiciais, assim como de estudos empíricos relativos aos efeitos das inovações legislativas nas práticas de determinação da pena, especialmente no que se refere à Reforma Penal de 1984 e a legislação introduzida nas décadas seguintes. A ênfase do trabalho recai, principalmente, nas normas de individualização da pena, nas penas alternativas e limites da discricionariedade judicial para avaliação das circunstancias pessoais do acusado. A título de conclusão, são apresentadas sugestões de medidas para a redução da população carcerária, por meio do aprimoramento da legislação relativa às normas de determinação da pena, sanções não privativas de liberdade e livramento antecipado. |