Formação leitora e letramento digital dos professores de francês no contexto da prática de ensino
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16998 |
Resumo: | Neste trabalho propõe-se um estudo com vistas a entender como, no âmbito da formação do professor de francês, a leitura e a leitura mediada pela tecnologia são inseridas e trabalhadas. Pressupomos que, frequentemente, no processo de ensino-aprendizagem, parte-se do princípio de que um indivíduo é leitor se ele já está alfabetizado. Por isso, temos como questões que guiam o nosso trabalho: i) Que concepções e práticas de leitura norteiam a formação dos futuros professores de francês na disciplina prática de ensino?; e ii) Sendo a universidade, no contexto da formação de professores em Letras, considerada como instituição formadora de futuros multiplicadores de leitores, a prática leitora ensinada neste contexto contribui para o letramento no ambiente digital? Propomos, portanto, um estudo de caso com docente(s) de prática de ensino de francês de uma universidade pública no estado do Rio de Janeiro. A pesquisa se insere no âmbito da Linguística Aplicada e utilizamos uma abordagem qualitativa de análise. No que diz respeito à metodologia, temos como etapas: a análise das ementas da prática de ensino e do estágio supervisionado de francês, entrevistas semiestruturadas com professores da disciplina prática de ensino de francês e a análise dos materiais disponibilizados na plataforma de prática de ensino de francês ao longo dos primeiros 15 dias do curso. Como parte da fundamentação teórica, apoiando-nos em autores como Cuetos, Rodrigues e Ruano (2015), Kleiman (2000), Koch e Elias (2012) e Leffa (1996b), adotamos uma perspectiva socionteracional de leitura. Também, em virtude da problemática da pesquisa, discutimos a forma como os professores se apropriam do termo letramento em suas práticas cotidianas. Consequentemente, este fato implica analisarmos a sua conceptualização e as relações que vêm sendo estabelecidas entre os conceitos alfabetizar e letrar. Por causa disso, ainda em termos teóricos, nesta pesquisa realizamos uma reflexão sobre o arcabouço que envolve a definição de letramento subsidiado por estudos de teóricos como Soares (2012) e Kleiman (2000), que têm o pesquisador inglês Brian Street como referência. Utilizamos o léxico letramento no plural, ou seja, letramentos, defendendo o ponto de vista de que o conceito deve levar em consideração os diversos contextos culturais em que a pessoa está inserida. Acrescenta-se que, nos tempos atuais, é inegável o papel de relevância destinado às novas tecnologias e a utilização da internet. De acordo com Chartier (2004), existe uma “nova legibilidade” que acontece em virtude dos novos suportes existentes. Desta forma, o professor precisa se adequar a esta nova realidade, tendo em mente que o simples fato de introduzir a tecnologia no ensino não garante um processo de ensino-aprendizagem eficiente. É necessário refletir sobre realizar um trabalho didático-pedagógico que estimule o desenvolvimento do letramento digital |