Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Baptistone, Shirlei Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/24833
|
Resumo: |
A presente pesquisa tem por objetivo analisar a formação do mito da língua “legítima” em relação à língua francesa, considerando os aspectos socio-históricos e ideológicos que sustentam essa representação linguística. Assim, faz-se necessário repensar como as representações são construídas, enraizadas e condicionadas por relações de poder. Quais fatores políticos, históricos, econômicos ou sociais cooperaram para a construção desses imaginários? Esta pesquisa foi orientada pelos seguintes objetivos: (i) investigar de que maneira as representações sociolinguísticas podem ser criadas e veiculadas; (ii) compreender historicamente as representações da língua francesa no Brasil; (iii) investigar a relação entre a representação do francês “legítimo” e a diplomacia cultural; (iiii) demonstrar que as interações culturais ou mesmo os discursos oficiais podem reforçar as representações linguísticas. O referencial teórico está baseado nos conceitos de glotopolítica (GUESPIN; MARCELLESI, 1986; BLANCHET, 2014; 2021; LAGARES, 2018); poder simbólico (BOURDIEU, 1998); normas (LEDEGEN, 2000; FARACO, 2008; BAGNO, 2011; 2017); ideologia da língua padrão (MILROY, 2011; BLANCHET, 2021). Nossa pesquisa demonstrou que a crença do “legítimo” funciona com base no pensamento abissal, forte vestígio de uma construção ideológica e de um passado histórico colonialista. |