Filosofia descolonial do Candomblé nagô
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20344 |
Resumo: | Esta pesquisa faz uma análise decolonial da filosofia do Candomblé nagô do Brasil, a partir das trocas culturais e ressignificações teológicas decorrentes do sincretismo. Neste diapasão, analisam-se as influências sincréticas afro-islâmicas, afrocatólicas, interafricanas e afro-indígenas, pré e pós-diaspóricas, bem como os efeitos da colonialidade nas formas como os próprios adeptos do Candomblé pensam seu sagrado e suas práticas. Destaca-se como o preconceito racial e o etnocentrismo influíram gravemente em distorções sobre a religiosidade e sobre as culturas afro e afro-brasileira. Apresentam-se, ainda, os processos de dessincretização e reafricanização do Candomblé como experiências sociais estratégicas de resistência ao apagamento imposto pelas religiões hegemônicas. A partir de uma análise hermenêutica da cultura ioruba, o Autor propõe reflexões e apresenta suas considerações acerca de questões como: Criador, Èṣù, a noção de pessoa, tempo, vida, morte, espírito, espiritualidade, fé, busca existencial, transcendência, destino e transe. Nesse sentido, discute-se, ainda, a importância da grafia correta da língua ioruba como estratégia contra-hegemônica de reterritorialização epistemológica e cultural. |