Exu, Ikin e Egan; equivalências universais no bosque das identidades afrodescendentes nagô e lucumi - estudo comparativo da religião tradicional Iorubá no Brasil e em Cuba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Xavier, Juarez Tadeu de Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ifa
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-15052023-144814/
Resumo: A construção da identidade afrodescendente é fundamental nas sociedades multiraciais, como a brasileira e a cubana. Ambas sociedades preservam núcleos originários de culturas africanas. Nelas, um dos traços marcantes é a forte presença de elementos do complexo iorubá. Os iorubás legaram às Américas, especialmente ao Brasil e Cuba, um rico mosaico cultural. Nesse mosaico três sistemas se destacam como equivalências universais, presentes na \"cartografia matricial\" da civilização ioruba: o panteão, a divinação e a iniciação. As três equivalências se constituiram em importantes mecanismos na reelaboração do complexo religioso e na construção da auto-estima dos nagôs no Brasil e dos lucumis em Cuba: denominações dos descendentes dos iorubás nesses dois paises. As equivalências universais da sociedade iorubá favoreceram a construção das identidades nagô e lucumi. Hoje elas poderão favorecer ações reversivas da condições de vida e de morte dos afrodescendentes, pautadas pelo preconceito, discriminação e racismo nas sociedades contemporâneas