Distopias, violência e o fenômeno das heterotopias itinerantes: transgressões em Clube da Luta e Laranja mecânica
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6933 |
Resumo: | A pesquisa de mestrado em questão aborda o tema de violência nos romances Clube da Luta (1996) e Laranja Mecânica (2000), assim como suas respectivas versões fílmicas. O objetivo do trabalho, que possui caráter qualitativo e bibliográfico, é analisar as obras, compreender os contextos nos quais as tramas se passam, e investigar, através de uma perspectiva contextualizada e não isenta de uma análise das relações de poder na sociedade e na política, quais fatores podem ser considerados geradores de violência.Na perspectiva da modernidade tardia não se pode separar obra e contexto histórico, assim como não se podem isolar ideologias das condições culturais, sociais, políticas e econômicas. Tendo como base os conceitos de violência delineados por teóricos como Slavoj i ek, René Girard, e Pierre Bourdieu buscamos fazer uma análise da violência como um fenômeno decorrente do meio social. Os dois romances possuem características semelhantes em comum: ambos se passam em realidadesdistópicas, onde a sociedade não possui ideais ou valores compartilhados. Além das questões da distopia e da violência, fazemos um estudo focado na percepção dos espaços sociais e das práticas de transgressão utilizadas para questionar as normas comportamentais às quais estão sujeitos os personagens |