Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bruno, Breno Monteiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34514
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Resumo: |
Há muito tempo a figura do duplo é um tema recorrente na literatura. O primeiro estudo sobre o conceito chama-se O Duplo, elaborado em 1914, com autoria de Otto Rank, e Sigmund Freud se debruçou sobre o tema em O Inquietante, no ano de 1919. O duplo é uma instância onde algo pode ser familiar e também estrangeiro, e essa sensação simultânea de estranhamento e familiaridade produz desconforto. Neste sentido, o duplo se refere a uma projeção do ego causada por um processo de perda de identidade, que pode assumir várias formas. Essa figura simboliza a dualidade humana, representando, portanto, aspectos opostos ou complementares de um indivíduo. Pode-se dizer que o duplo é um papel marcante no folclore, na mitologia e, também, na tradição literária, com destaque especial ao longo do Romantismo. Neste trabalho será abordado o papel do duplo na literatura, tendo como corpora os romances Clube da luta, de Chuck Palahniuk, e O homem duplicado, de José Saramago. Além disso, serão abordadas, também, as adaptações dos mencionados títulos para as obras cinematográficas homônimas de David Fincher e Denis Villeneuve, respectivamente. Será apresentado um possível duplo da literatura: o cinema. |