O trabalhismo de Pedro Ernesto: limites e possibilidades no Rio de Janeiro dos anos 1930

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Mourelle, Thiago Cavaliere
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13135
Resumo: Este texto parte das análises que a historiografia brasileira fez do populismo e, mais recentemente, do trabalhismo, para entender o governo de Pedro Ernesto Baptista, um dos primeiros políticos a estabelecer uma relação nesses moldes com os trabalhadores. Pedro Ernesto, interventor e depois prefeito eleito do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, foi aos poucos aprofundando suas relações com os trabalhadores, o que causou o descontentamento de grupos políticos e sociais que sentiram seus interesses afetados. A popularidade obtida por Pedro Ernesto assustou não só os grupos de direita, como também os de esquerda, que viram o prefeito como um concorrente à obtenção da atenção da população pelo PCB e pela ANL. Mas o grande opositor do prefeito viria a ser o presidente da República e os homens do governo federal, que viram em Pedro Ernesto como uma força política que crescia nacionalmente e que poderia se tornar um concorrente em potencial. Caso isso ocorresse, seriam prejudicados os planos que visavam a manutenção de Vargas no poder e o estabelecimento da ditadura. Portanto, as possibilidades encontradas pelo prefeito em se aproximar dos trabalhadores e obter o respaldo popular à sua administração foram bloqueadas pelos limites impostos por seus inimigos políticos.