[en] PEDRO ARNESTO: VOICES BETWEEN CONCILIATION AND CONFRONTATION TO MAKE A LEADERSHIP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: ANDRE LUIS MARQUES ROSEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11507&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11507&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11507
Resumo: [pt] O foco deste trabalho é a vida pública de Pedro Ernesto Batista, interventor e prefeito da cidade do Rio de Janeiro, na primeira metade da década de 1930. Nossa hipótese sugere que a combinação de difusão escrita e falada- através do uso do rádio como instrumento aglutinador e irradiador de propaganda doutrinária- foi de fato inovadora e anterior a aplicada no Estado Novo. Grande parte das idéias que compunham o que se designou posteriormente como trabalhismo também fora antecipado pela sensibilidade de retórica e ação da liderança de Pedro Ernesto que aperfeiçoara sua imagem popular de médico bondoso e voltado para o atendimento aos pobres com o uso do rádio e de jornais de grande tiragem. Em sua campanha para a prefeitura de 1934 e no exercício deste cargo,tornou-se um dos primeiros exemplos de político carismático preocupado com as condições de vida e com os interesses da população urbana, em especial dos trabalhadores. Este tipo de liderança e prestígio foi sem dúvida o alimento de perseguições que passou a sofrer no bojo do combate ao anticomunismo desencadeado a partir de 1935, que culminaria com sua prisão e afastamento da prefeitura. Sua prisão não significou, no entanto, o fim da força de sua imagem pública. Os consensos e dissensos simbólicos e a força de sua memória pública desafiaram até mesmo a ditadura de Vargas.