Distribuição Espacial e Estrutura Populacional de Tubastraea coccinea (Lesson, 1829) e Tubastraea tagusensis (Wells, 1982) na Região dos Lagos RJ.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Herick Simas dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5787
Resumo: Os corais escleractíneos do gênero Tubastraea spp, são reportados como invasores para o Brasil desde o início dos anos 2000, com registro de ocorrência na Região dos Lagos a partir de 2003. Tubastraea coccinea e T. tagusensis são conhecidas por possuírem diferentes estratégias reprodutivas e por terem habilidades competitivas frente às espécies nativas, e tem chamado a atenção pelas grandes abundâncias nos locais em que foram introduzidos. Através do monitoramento da distribuição e da análise dos variáveis biométricos das subpopulações de T. coccinea e T. tagusensis, o presente trabalho procurou correlacionar suas características populacionais com variáveis ambientais locais e com as distâncias do provável ponto de introdução desses organismos na região. Os dados do monitoramento de distribuição demonstraram que, embora T. coccinea tenha apresentado distribuição mais regular e consolidada que T. tagusensis, ambas estão bem estabelecidas e distribuídas continuamente ao longo de toda a Região dos Lagos, ocupando costões rochosos de enseadas abrigadas e de ilhas costeiras com diferentes graus de hidrodinamismo. As análises dos diferentes atributos das subpopulações de Tubastraea spp na Região dos Lagos indicaram que todos os pontos amostrados possuem subpopulações com potencial reprodutivo, sendo capazes de se dispersarem para outros pontos da região, com características ambientais semelhantes. Os resultados do presente trabalho permitiram reconhecer que Tubastraea spp. encontram-se em fase de estabelecimento, com possibilidade de expansão de suas populações na Região dos Lagos. Assim, ressaltamos a importancia do uso de metodologias padronizadas paro o monitoramento de Tubastraea spp nesta região, como ferramenta para a compreensão da dinâmica de invasão dessas espécies.