Mapeamento Geológico e Geoquímica dos ortognaisses da região de Castelo (ES), limite entre os Orógenos Araçuaí e Ribeira
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17116 |
Resumo: | Os Orógenos Ribeira e Araçuaí integram setores do complexo sistema orogênico desenvolvido no Neoproterozoico Superior durante a amalgamação do supercontinente Gondwana. O limite entre eles permanece sujeito a vários questionamentos e para contribuir com o entendimento da evolução geológica na região conectiva entre os orógenos, a presente pesquisa apresenta novos dados de mapeamento geológico, geologia estrutural, petrografia e geoquímica para a região de Castelo (ES), na conexão Araçuaí/Ribeira no segmento mais ao norte do arco Serra da Prata. As unidades litoestatigráficas cartografadas compreendem depósitos sedimentares aluvionares e depósitos de talus, corpos ígneos intrusivos de granito e gabro, mármores, sillimanita-granada-biotita gnaisse, leucogranito e ortognaisses que variam entre hornblenda-biotita gnaisse mesocrático e biotita-gnaisse leucocrático. As analises geoquímica do hornblenda-biotita ortognaisses permitiu a separação em dois subgrupos um com baixo e outro com alto K, o primeiro com típica assinatura adakitica. Já os biotita-ortognaisse leucrocrático foram caracterizados como granitóides tipo-A. A identificação dessas rochas presentes no segmento norte do arco Serra Prata em conjunto com dados já existentes que as definem com idade Toniana e caráter juvenil com contribuição mantélica, permite a proposta de um novo modelo geotectônico para a área de estudo. Os adakitos são considerados como resultado de fusão parcial de uma placa oceânica jovem e quente sob pressões moderadas a altas com granada residual na fonte. A ocorrência de adakitos com granitoides tipo-A no setor final do arco Serra da Prata é aqui interpretado como resultado de uma janela astenosférica associada com a quebra do slab ou subdução da dorsal |