Idades U-Pb e Lu-Hf das Rochas do Complexo Caparaó, porção Meridional do Orógeno Araçuaí, Espírito Santo-Minas Gerais, Brasil
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7136 |
Resumo: | O presente trabalho foi realizado na região da Serra do Caparaó, situada na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. As associações litológicas presente na área foram correlacionadas ao Complexo Juiz de Fora e representariam uma parte do embasamento ortoderivado, de idade Riaciana (ca. 2,19 Ga), ocorrendo como lascas tectônicas nos paragnaisses das margens passivas, na porção oriental do Orógeno Araçuaí. Logo o estudo sistemático das idades isotópicas U-Pb e Lu-Hf pelo método LA-ICP-MS em zircões visam fomentar implicações tectônicas quanto à natureza das rochas granulíticas do Complexo Caparaó, de modo a objetivar o entendimento e caracterização da evolução paleoproterozoica do sul do Cráton do São Francisco. Logo, foram realizadas as análises isotópicas U-Pb e Lu-Hf de quatorze amostras das diferentes unidades estratigráficas do Complexo e uma da rocha encaixante representada pelos granitóides neoproterozoico-cambrianos (suíte Galileia). Para as análises isotópicas utilizou-se a técnica de imageamento dos zircões a partir da catodoluminescência (CL), onde foi possível a observação da estrutura interna e externa desses grãos, assim como as variações nas taxas de luminescência. O método CL também permitiu a identificação dos padrões de zonação que podem tanto ser magmáticos como metamórficos, possibilitando a seleção das áreas específicas para a datação U-Pb e com isso realizar a distinção entre idades de cristalização magmática e metamorfismo. As idades U-Pb encontradas na maior parte das amostras, evidenciaram a existência de pelo menos dois eventos termais, o primeiro e mais antigo relacionado à idade do magmatismo Paleoproterozoico do evento Transamazônico e outro ligado a rehomogeneização isotópica dos protólitos magmáticos dessas rochas no Brasiliano.A idade de cristalização mais antiga dessas rochas foi de 2.209±22 Ga é encontra-se na Unidade Ortognaisse Granulítico do complexo. Já a idade de 1.775±13 encontrada no intercepto superior de uma das amostras da Unidade Ortognaisse Migmatítico indicou que o período de cristalização perdurou até esse período. Nas amostras que registraram uma série de idades neoproterozoicas o intervalo geocronológico encontrado foi de 633 ± 22 a 584± 29 Ma. Por fim os dados Lu-Hf sugeriram valores de εHf que indicam magmatismo juvenil (mantélico) com envolvimento de crosta continental na gênese dessas rochas, logo ocorrerá alguma contaminação o que explicaria a variabilidades dos valores desse parâmetro. A partir de todos os resultados adquiridos tornou-se possível correlacionar o Complexo Caparaó ao Terreno Juiz de Fora e determinar quatro estágios evolutivos para a área em questão |