Devir-cuidado-minoritário & matriciamento em saúde mental: cartografias com trabalhadores da saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lima, Madison Sant’ Iago de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18114
Resumo: Este registro que se apresenta é produto de pesquisas bibliográficas articuladas com pesquisa qualitativa de campo, formulando um conhecimento a respeito do cuidado com o sofrimento psíquico, através do matriciamento em saúde mental. No primeiro momento a cartografia é apresentada como possibilidade para a produção do conhecimento, mostrando que os registros que se dão no ato de pesquisar não se fazem em separado do desenrolar dos acontecimentos. No segundo momento, é retomada a discussão a respeito das diversas facetas que o ato de cuidar pode ir assumindo através das práticas de atenção em saúde e com o próprio ato de pesquisar. O Movimento da Reforma Psiquiátrica e os princípios do SUS são resgatados para repensarmos nossas práticas de atenção à saúde em relação ao sofrimento psíquico na atualidade, a partir dos sentidos que atribuímos aos signos “tratamento” e “cuidado”. Propõe-se um “devir-cuidado-minoritário”, uma ação em processo nos territórios da clínica de atenção psicossocial, exigindo articulações entre múltiplos atores e dispositivos, promovendo novos modos de subjetivação. No terceiro momento, apontam-se as visões dos trabalhadores da saúde, a partir de suas vivências em relação ao trabalho de matriciamento em saúde mental realizado entre um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), trazendo um debate sobre o matriciamento realizado na especificidade de dois serviços distintos: CAPS e Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). O debate nos mostra os tensionamentos presentes em campo ao tentar traçarmos distinções entre um “matriciamento-CAPS” e um “matriciamento-NASF”. Ao final, revelam-se diferentes posicionamentos em movimentos ativos e reativos em relação ao tema pesquisado, apontando-se a importância de os dois serviços coexistirem, CAPS e NASF, e compartilharem o trabalho de matriciamento em saúde mental no/com (o) território.