Leitura como estratégia de caça na contemporaneidade: apropriações e representações a partir do texto lírico por jovens na escola moçambicana
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10713 |
Resumo: | Esta pesquisa teve por objetivo compreender as apropriações e as representações da leitura, a partir do texto lírico por jovens do II ciclo (11ª e 12ª classes) na Escola Secundária Gwaza_Muthini, em Moçambique, tendo em conta a cultura escolar na disciplina de Português e sua importância na formação da prática leitora, na contemporaneidade. Trata-se de uma prática de leitura que não se esgote no meramente ler, mas fazê-lo compreendendo, interpretando e muitas vezes sintetizando o lido e o compreendido através da escrita. Observe-se, também, que grande parte dos conhecimentos que contribuem para o crescimento pessoal consegue-se através da leitura fora da escola o que significa dizer, que a presença da leitura na vida contribui para a cidadania. Nesse contexto, esta pesquisa fundamentou-se na base teórica de autores como: Victor Manuel de Aguiar e Silva (1973, 1990); Humberto Eco (1983); autores que discutem questões relacionadas à cultura escolar, escola como lugar/campo das apropriações e leitura, dos quais se destacam Chartier (1990), Kleiman (2002); Michel de Certeau (2005, 2014) Oliveira (2005), Silva (2014) e outros que falam de como a leitura de textos literários deve ser feita. Como metodologia, para além da pesquisa documental (manuais escolares, programas de ensino, planos temáticos), recorreu-se a relato de experiências protagonizadas pelos sujeitos leitores (professores e jovens estudantes) por meio da abordagem do Grupo Focal na Escola Secundária Gwaza-Muthini. Contudo, foi possível observar que o manual escolar não promove a consciencialização para um caminho formador do jovem-leitor em toda a sua plenitude. Os questionários do manual validam apenas a procura mental de sentidos conceptuais do texto; não remetem para uma significação emocional, para as impressões da leitura e para os efeitos desta, nem validam, no processo de leitura, a importância de um qualquer estado emotivo suscitado no leitor. Mas, nas suas práticas cotidianas, os alunos são muito mais leitores do que se imagina |