Análise da influência genética no desenvolvimento da Hipomineralização Molar Incisivo: uma revisão de escopo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Teixeira, Thamires Pereira de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20133
Resumo: O objetivo da revisão foi identificar as evidências da associação de fatores genéticos na etiologia da HMI. Estudos primários, em humanos ou animais, no formato de pesquisas originais e relatos de casos poderiam ser incluídos. As bases de dados consultadas foram: MEDLINE (PUBMED), Embase, Scopus, Web Of Science e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Retiradas as duplicatas, um total de 390 artigos foram recuperados, dos quais 269 foram excluídos pelo título e 78, pelo resumo. Assim, 43 artigos foram lidos na íntegra, dos quais 15 foram selecionados para a revisão. Foram 12 estudos em humanos, publicados entre 2013 e 2021, sendo 8 transversais, 3 caso-controle e 1 relato de caso, realizados no Brasil, China, Eslovênia, Turquia, Polônia, Alemanha e EUA e 3 estudos em animais. Todos os estudos sugerem que a predisposição para HMI está relacionada aos fatores genéticos. Resultados significativos apontaram que polimorfismos dos seguintes genes, envolvidos diretamente na amelogênese, podem ter influência na ocorrência de HMI: AMELX, ENAM, AMBN, BMP2, BMP4, BMP7, DLX3, FAM83H, FGFR1, MMP20, TUFT1 e TFIP11. Além disso, polimorfismos dos seguintes genes da resposta imune também mostraram associação com HMI: TGFBR1, DEFB1. Dentre os genes envolvidos na formação de estruturas craniofaciais e genes reguladores celulares, polimorfismos do SCUBE1 e do VDR, respectivamente, mostraram associação com HMI. Mais estudos reproduzindo a análise de polimorfismos em populações de diferentes locais e com diferentes graus de heterogeneidade são necessários para elucidar melhor o papel da genética no desenvolvimento da HMI.