Prevalência de Hipomineralização Molar-Incisivo e sua Associação com Cárie Dentária em Escolares de Petrópolis, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Reis, Patrícia Papoula Gorni dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17205
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) e sua associação com cárie dentária e dados sociodemográficos em escolares do município de Petrópolis, RJ. Este estudo transversal avaliou 450 crianças de 8 anos com os quatro primeiros molares irrompidos. Os dentes foram avaliados para HMI através do critério proposto pela European Academy of Paediatric Dentistry (EAPD). Para a avaliação de cárie dentária, foram utilizados os índices ceo-d e CPO-D, para as dentições decídua e permanente respectivamente. Os exames foram realizados por dois examinadores calibrados em ambiente escolar. A prevalência de HMI encontrada foi 28,7%. A maioria dos defeitos encontrados tinham grau de severidade leve. Não houve associação significativa entre HMI e variáveis sociodemográficas. Entretanto, a HMI foi significativamente mais prevalente em meninos. O número de incisivos afetados aumentou proporcionalmente ao número de molares acometidos. O índice ceo-d foi 3,04 (DP = 2,90) e o índice CPO-D, 0,60 (DP = 1,18). Encontrou-se associação entre renda familiar baixa e a ocorrência de cárie na dentição decídua. Em relação a ocorrência de cárie na dentição permanente, as variáveis estatisticamente significativas foram experiência de cárie na dentição decídua (RC = 4,02; IC: 2,09 – 7,70) e HMI (RC = 1,77; IC: 1,02 - 3,07). A prevalência de HMI encontrada foi de 28,7%. Não foi encontrada associação significativa entre HMI e variáveis sociodemográficas. Houve maior ocorrência de HMI em meninos. O índice de cárie na dentição permanente foi significativamente mais alto em crianças com experiência de cárie na dentição decídua e naquelas com HMI. As crianças que apresentavam a combinação destas duas variáveis, tiveram ainda maior chance de desenvolver cárie nos dentes permanentes.