O entorno regional como mecanismo de inserção internacional: comparação entre as visões de mundo de Saraiva Guerreiro e de Celso Amorim
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23329 |
Resumo: | A política externa brasileira no governo Figueiredo (1979-1985) e no governo Lula (2003-2010), apesar de se inserirem em contextos internos e externos totalmente diferentes, possuem semelhanças quanto à inserção internacional do Brasil com valorização do entorno regional. Essa dissertação pretende compreender por que essas semelhanças ocorrem. Partimos da hipótese de que as visões de mundo de ambos os chanceleres desses governos, Saraiva Guerreiro e Celso Amorim, se assemelham, gerando como objetivo a valorização do entorno regional como norteador da inserção internacional do Brasil, o que fez com que as políticas externas se assemelhassem em resultados. Nesta hipótese, conjunturas não são determinantes para as ações e sim as visões de mundo e o comportamento dos atores. Para testar a hipótese, esta pesquisa produziu uma Análise de Política Externa, aplicando os métodos de Política Externa Comparada e de Análise de Conteúdo, seguindo a teoria das ideias em política externa. As principais fontes foram dois livros, “Lembranças de um Empregado do Itamaraty” de Saraiva Guerreiro e “Breves Narrativas Diplomáticas” de Celso Amorim. A comparação ocorre a partir da análise de conteúdo desses dois livros e da comparação de quatro temáticas: relações com a Argentina, crises políticas no entorno regional, liderança regional e pertencimento e integração regional. Nesse sentido, identificamos que a hipótese foi parcialmente comprovada, porque apesar de haver muitas semelhanças, os chanceleres possuem visões sobre liderança regional e pertencimento de forma diferente, assim como as conjunturas influenciaram as visões de mundo acerca dessa temática. |