Partidos políticos e política externa: a América do Sul nos governos Fernando Henrique Cardoso/PSDB (1995/2002) e Lula da Silva/PT (2003/2010)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Mendes, Priscilla Carvalho Corrêa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
FHC
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/24873
http://dx.doi.org/10.22409/PPGEST.2020.m.10767162706
Resumo: A presente dissertação visa a analisar a influência dos partidos políticos na formulação e na implementação da política externa brasileira (PEB) com relação à América do Sul, durante os governos Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Luís Inácio Lula da Silva. Inserida na discussão sobre uma suposta “partidarização” da política externa, seu principal pressuposto é de que o Itamaraty seria suscetível às mudanças nos grupos dominantes. Trabalha-se com a hipótese de que, na Nova República, a chegada de um partido ao Executivo federal incentiva seu envolvimento na formulação e na implementação da agenda de política externa, a despeito da tradicional burocratização nessa matéria. A fim de testar tal hipótese, a dissertação propõe-se a avaliar o grau de influência dos projetos políticos de PSDB e PT na agenda internacional, a partir do momento em que estes chegam ao Executivo. Para isso, divide-se em três capítulos, sendo o primeiro uma introdução do problema de pesquisa e a apreciação da literatura sobre a tradição partidária brasileira (ou mesmo sua ausência) em política externa. O segundo e terceiro capítulos reúnem os dados de PSDB e PT, respectivamente, sobre política internacional para a América do Sul. Os documentos analisados serão seus programas partidários, as principais decisões tomadas em seus encontros nacionais, seus planos de governo presidenciais, e as produções dos think tanks de ambos – o Instituto Teotônio Vilela e a Fundação Perseu Abramo –, além da investigação dos principais policemakers do período – Luiz Felipe Lampreia, Luiz Felipe Seixas Corrêa, Celso Lafer, Celso Amorim e Marco Aurélio Garcia. Por fim, apresentam-se as conclusões finais e afere se a hipótese concebida pode ser confirmada por meio da análise desses dados.