Corpos políticos e identidades performativas: uma análise do conceito de corpo a partir dos protestos de rua dos movimentos feministas e da diversidade sexual no Uruguai
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15554 |
Resumo: | O objetivo geral deste trabalho é analisar a construção discursiva e material da noção de corpo que os movimentos feministas e da diversidade sexual no Uruguai fazem na execução dos protestos de rua, onde suas demandas são plasmadas tanto no argumentativo como na prática. Para fazer isto, realizou-se um estudo de seis casos de protestos de rua, com o fim de que os exemplos apontam-nos insumos para a elaboração de uma discussão teórica que tivesse como foco de atenção a categoria de corpo como sujeito/objeto da ação política dos movimentos. O estudo de casos permite explorar algumas das explicações teóricas úteis para a compreensão da dimensão corporal nas demandas dos movimentos a partir dos protestos. Diferentes disciplinas são as que se têm ocupado do corpo, desde a filosofia, a biologia, a medicina até chagar as ciências sociais. Recentemente o corpo tem começado a se entender como um campo de análise fértil como fenômeno social e político. Corpo e sexualidade aparecem aqui intimamente relacionados, embora não sejam sinônimos, suas concepções tem tido a mesma sorte: a limitação e o disciplinamento. A construção discursiva que os movimentos fazem do corpo, seus usos e suas significações para atingir novos espaços de ação, revela o trabalho identitário feito pelos coletivos; já não só nas protestas concretas, sem não também na construção discursiva do corpo como sujeito político. Entender o corpo como sujeito das demandas de estes movimentos significa reposicionar num lugar privilegiado da luta política ao corpo como construção social e histórica. Os enunciados de verdade que se constituem contextualmente sobre o corpo determinam a produção y reprodução de significados em torno a ele. Os discursos sobre o corpo são, então, limitantes de algumas corporeidades ou habilitantes de outras. É, justamente, no espaço da contingencia onde é possível colocar novas reflexões (discursivas e materiais) sobre os corpos; é esse o lugar para a transformação social. Falar de corpo como sujeito político significa um processo de revisão e questionamento das retóricas de exigibilidades de direitos |