Afeto e auto-organização nas trajetórias de luta e resistência das mulheres: uma autoetnografia da Marcha das Margaridas 2019
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas - CCBSA Brasil UEPB Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais - PPGRI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4315 |
Resumo: | Nesta dissertação, investigo as estratégias desenvolvidas pelas mulheres em suas trajetórias de luta e resistência, e adoto como ferramentas centrais para a análise um olhar popular, interseccional, decolonial e antissistêmico. O diferencial do trabalho está na condição de militante e participação ativa na Marcha das Margaridas 2019. Para tanto, utilizo uma abordagem qualitativa, a partir da revisão de literatura, mas focada na autoetnografia. Apresento discussões que considero relevantes sobre a situação das mulheres na sociedade brasileira e percepções das interlocutoras sobre a ação e suas memórias. Para evidenciar que, apesar do cenário de retrocesso, nos colocamos enquanto agentes políticos ativos e potentes no enfrentamento diário à violência imposta pela conjuntura, adotamos o afeto como importante discurso político de resistência e a auto-organização como estratégia central de luta e sobrevivência inerente as mulheres. |