Comunidade e tradição, melancolia e doença: tons e vozes da poesia de Inês Dias
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22180 |
Resumo: | Esta dissertação, cujo propósito principal é investigar a poética de Inês Dias, autora portuguesa contemporânea, procurará atingir seu objetivo aproximando-se da obra estudada por alguns caminhos. O primeiro deles é a localização da obra da autora no panorama da poesia portuguesa da contemporaneidade, em sentido amplo, escrita por mulheres, pondo-a em diálogo com outras autoras – e também com vozes, não necessariamente femininas, de sua geração. Além disso, algumas chaves são importantes no desenvolvimento do trabalho: a ausência (ou a pouca presença) de ironia na poética inesiana, que indica, provavelmente, um distinto enfrentamento do mundo, já que essa obra não se omite em apontar aspectos da realidade que a cerca, estabelecida no encontro, mas também na diferença em relação a quem escreve também nesse tempo e reflexões sobre comunidade, tradição, voz, melancolia e doença. Estes dois últimos tópicos, especialmente, podem ser considerados importantes na tradição sensível do Ocidente, e Inês Dias os revisita e redimensiona, articulando-os com outros problemas, como o amor, a morte e a linguagem |