Ruy Belo: uma poética da margem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Inacio, Carolina da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Joy
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15802
Resumo: Esta dissertação propõe-se a analisar as tensões entre melancolia e alegria presentes na obra poética de Ruy Belo (1933-1978). Para isso, levamos em consideração a recorrência da metáfora da margem na poesia do autor, imagem-síntese dessa tensão. Tendo em vista que sua poética oscila entre a mais profunda consciência da vacuidade existencial e a afirmação da alegria como condição necessária para existir no mundo, a margem é, nesta discussão, um elemento imagético fulcral para compreendermos determinados posicionamentos do autor tanto em seu trabalho crítico e ensaístico, como em poesia, produções que, vistas em conjunto, fazem da totalidade desta obra uma poética da margem. Nossa proposta de leitura é orientada pela visão teórica de um conjunto de pensadores, tais como Sigmund Freud, Walter Benjamin e Eduardo Lourenço, além de Jean Starobinski e Giorgio Agamben, acerca da melancolia, e, para refletirmos sobre a tópica da alegria, nos acercamos dos postulados éticos de Spinoza, com referências a outros pensadores que também se dedicaram ao tema, como Clément Rosset