A traição da palavra: a melancolia em Mário de Sá-Carneiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Simune Feitosa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2459
Resumo: Na presente dissertação, realizamos uma leitura da melancolia na obra poética de Mário de Sá-Carneiro, especificamente, no livro de poesia Dispersão, visto ser nestes poemas, em que, no contexto da obra do autor a melancolia se apresenta de forma mais notória. São vários os vocábulos que remetem ao campo semântico da melancolia nessa obra como, dor, angústia, desespero e tristeza. A melancolia se revela de diversas formas na poética carneiriana, através de temas recorrentes como a morte, o suicídio, o desespero constante, a crise de identidade, além da busca, sem êxito, por uma realização total de seus desejos eróticos. A partir das reflexões de Sigmund Freud (2006) e Júlia Kristeva (1989), o conceito de melancolia foi retomado para se perceber as relações estabelecidas entre o poeta, sua obra e o mundo moderno. Através da análise dos poemas, concluímos que o sentimento melancólico que se encontra nos textos de Sá-Carneiro, é o mesmo sentimento que fez parte da vida do nosso autor português.