Infância do campo: uma análise do papel educativo da luta pela terra e suas implicações na formação das crianças Sem Terrinha do MST
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17661 |
Resumo: | A tese intitulada “Infância do Campo: uma análise do papel educativo da luta pela terra e suas implicações na formação das crianças Sem Terrinha do MST” prezou por uma investigação apreendida na análise da concepção materialista e dialética da história. Compreendendo a urgência de outro projeto societário, da produção de outra hegemonia e considerando que as crianças, dentro de sua classe social, devem ter um papel político e histórico, dessa forma, contribuindo a partir do seu tempo/criança. O estudo teve como objetivo analisar o projeto educativo para as crianças Sem Terra, entendendo que se trata de um sujeito coletivo, histórico, político e social, cuja consciência se forma diretamente em territórios demarcados por uma histórica conflitualidade no campo da luta pela terra e pela reforma agrária no Brasil. Intencionou investigar como a formação sociopolítica das e com as crianças do MST tem proporcionado ações de resistência e emancipação na educação da infância do e no campo. Os princípios que orientaram a pesquisa teve como fundamentação a filosofia da práxis social, considerando a relação dialética entre teoria e prática para o trabalho formativo e educativo com a infância do campo, através do processo histórico da luta pela terra no MST e a realização do 1° Encontro Nacional das Crianças Sem Terrinha. Considerando aqui, o processo histórico e a práxis educativa do MST na construção das escolas de acampamentos e assentamentos, das mobilizações das crianças Sem Terrinha e da Ciranda Infantil como instrumentos políticos das crianças e que proporcionam também uma maior participação das mulheres no Movimento. Concluímos que a pesquisa destaca como central os processos formativos e educativos na construção da história social e política da infância na luta pela terra no MST, no período de 1984 a 2018, tendo como marco a realização do 1° Encontro Nacional das Crianças Sem Terrinha, com o entendimento de que os processos organizativos do MST na luta pela terra, proporcionam uma participação ativa e efetiva das crianças Sem Terrinha na sociedade. |