Os comunistas e o desenvolvimento do capitalismo tardio no Brasil (1922 – 1948)

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Remedio Neto, Angelo
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos; Brasil; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
• Palavras-chave em Português: Communist Party of Brazil; Communist International; Tenentism; New state; Government Dutra; Partido Comunista do Brasil; Internacional Comunista; Tenentismo; Estado Novo; Governo Dutra; Partido Comunista Brasileiro; Brasil - História - Tenentismo, 1922-1934; CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICA::TEORIA POLITICA
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17596

Este trabalho dedica-se a investigar o processo de desenvolvimento do Partido Comunista do Brasil em consonância com o desenvolvimento do capitalismo no Brasil na primeira metade do Século XX. O objetivo do trabalho é entender, então, o contexto político-social em que o marxismo passa a ser recepcionado pelo movimento operário brasileiro e sua tradução. Concomitantemente a isto, buscaremos analisar como se desenvolve o estado brasileiro e sua relação com os movimentos populares e reivindicatórios. Para isso, dividimos a dissertação em quatro capítulos. O primeiro se destina a entender a concepção marxista-leninista no Movimento Comunista Internacional, a consolidação da Internacional Comunista e a perspectiva de organização delineada por Lenin. O segundo busca compreender, a partir do marxismo que chega no brasil – o marxismo leninismo – como este é recepcionado pelo PCB e influencia na formação política do partido, concomitantemente com a aproximação do PCB com a política nacional e o movimento tenentista. O terceiro busca compreender como, durante o Estado Novo, o PCB realiza uma mudança tática na sua política no momento de distenção do regime ditatorial. Por fim, o quarto capítulo trata da política brasileira no pós-guerra e a prioridade de controle e repressão da classe operária em que nasce a República de 1946, com a cassação do PCB em 1948.