Octávio Brandão e as matrizes intelectuais do comunismo no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lacerda, Felipe Castilho de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-19092017-143451/
Resumo: Este trabalho busca elucidar a formação do pensamento comunista no Brasil por meio da análise da primeira recepção do marxismo de matriz bolchevista e sua apropriação por Octávio Brandão. Como apontou Roger Chartier, é mister que os historiadores atentem às condições e aos processos que, muito concretamente, portam as operações de construção de sentido, visando uma história social dos usos e interpretações, referidos às suas determinações fundamentais e inscritos nas práticas específicas que os produzem. Por isso, enseja-se um estudo sobre a formação comunista e suas práticas culturais a partir da análise da edição, da construção do sentido da leitura e do itinerário intelectual de um dos principais responsáveis pela formação militante, Octávio Brandão. O recorte cronológico circunscreve a primeira década de existência do Partido Comunista do Brasil e o momento logo anterior, quando Octávio Brandão publica seus primeiros trabalhos. O estudo da edição comunista e de suas práticas de leitura nos direciona, portanto, à compreensão da recepção do marxismo por parte de Brandão e seus camaradas da direção pecebista nos anos 1920.