Modernidade e cocaína Belle époqué cariocale: o discurso médico na construção de degenerados e delinquentes
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12532 |
Resumo: | O processo de modernização brasileiro foi também o momento de afirmação da medicina enquanto autoridade. Os médicos, detentores do saber, influenciaram nas nas mudanças estruturais da sociedade e também do aparelho estatal. Através da autoridade médica, a cocaína foi introduzida como um novo medicamento na sociedade brasileira e posteriormente condenada em lei. Enquanto novo produto global, a cocaína movimentou mercados e o mundo científico, mas acabou sendo proscrita em nível global junto a outras substâncias construindo aquilo que hoje conhecemos como o problema das drogas . Embora também médicos, os psiquiatras se posicionam em oposição a qualquer uso da cocaína. Seus discursos, algumas décadas após epifania inicial, são condenatórios. A psiquiatria se apresenta como um ramo específico da medicina diante de um novo problema, a toxicomania. Enquanto cenário, as transformações urbanas pelas quais o Rio de Janeiro atravessava ofereceram também profundas mudanças no tecido social carioca, o que contribuiu tanto para a vulgarização do consumo, por parte da sociedade, como da condenação sumária, por parte do Estado. |