A cidade republicana na Belle Époque capixaba: espaço urbano, poder e sociedade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Rostoldo, Jadir Peçanha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-24112009-140816/
Resumo: O objetivo central desta tese é traçar um panorama das transformações ocorridas na cidade de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, durante a Primeira República, desvendando sua trajetória histórica. Utiliza o Governo Estadual e suas ações como instrumentos privilegiados para analisar as mudanças no espaço urbano, examinando os conflitos sociais que nele se desenrolaram e as visões dos sujeitos históricos envolvidos. Propõe que o olhar sobre a cidade não exponha apenas a influência do Estado sobre a construção do espaço urbano, mas analise como este se relacionou com a sociedade e se representou nas imagens urbanas. O trabalho está estruturado em cinco capítulos, além da introdução e das considerações finais: no primeiro, esclarece o suporte conceitual e metodológico no que se refere à análise das cidades e do poder, especificamente sobre a cidade de Vitória e o exercício do poder sobre ela; no segundo, explora a história, o perfil e a construção política dos executivos estaduais, considerados como os mais influentes na transformação do espaço urbano de Vitória no período; no terceiro, mostra a cidade construída pelo poder do Estado, retratada nos relatórios do Governo Estadual apresentados ao Congresso; no quarto, analisa as petições dirigidas ao Poder Executivo de Vitória e as legislações municipais dos períodos em suas determinações sobre a cidade; no quinto capítulo, responde às seguintes questões: como a população se expressou nas petições? Como o Governo Municipal se comportou? Conclui que o Estado foi o sujeito histórico determinante para as transformações do espaço urbano de Vitória na Primeira República. O poder do Estado, nesse processo, foi exercido pelo Governo Estadual, corporificado pela figura dos presidentes do Estado. Os Governos Municipais também tiveram sua parcela de atuação, mas, subordinados ao Governo Estadual, agiram como sujeitos coadjuvantes. A sociedade não esteve alheia ao processo, no entanto seu campo de atuação se restringiu às suas necessidades cotidianas, mais imediatas.