Abrem-se as cortinas para o Jogral de Deus: O Franciscanismo nas obras de Gil Vicente
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6202 |
Resumo: | Esta tese analisa a obra de Gil Vicente em cotejo com os escritos e ideais de São Francisco de Assis, que se auto denominava Joculator Domini (Jogral de Deus), buscando provar que a ideologia dos Frades Menores está presente não só no teatro considerado de devoção e nos sermões vicentinos, mas em quase toda obra atribuída a Gil Vicente, inclusive em suas farsas e comédias. Para tanto, investiga-se o pensamento de São Francisco, presente em seus escritos considerados como autênticos atualmente, e como a ideologia franciscana perpassa pelas obras vicentinas. Sendo assim, este trabalho reafirmará também que, apesar de viver num momento de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, Gil Vicente era homem de espírito e formação medievais, enraizado em uma profunda concepção teológica cristã. Por tudo isso, o pai do teatro português, influenciado pelas ideias de São Francisco de Assis, produziu uma obra cujos pensamentos e valores apontam para um desejo de moralizar a sociedade portuguesa de Quinhentos e transformar, aprofundando-a, a religiosidade superficial praticada naquela época |