Pílulas diárias anti-HIV: a construção de uma narrativa antropológica sobre a Profilaxia de Pré-Exposição ao HIV (PrEP).
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4517 |
Resumo: | Esta tese efetua uma análise antropológica sobre o fenômeno das Profilaxias Medicamentosas da Aids, em especial a PrEP (Profilaxia de Pré-Exposição ao HIV). O recorte incide sobre as narrativas hegemônicas em torno desta modalidade de prevenção sexual e a noção de sujeito subjacente às mesmas, bem como os fundamentos ideológicos dessa tecnologia, definida como uma nova saída preventiva do HIV. Foi empreendida uma análise documental de guias e diretrizes internacionais produzidas pela OMS e UNAIDS para a adoção global da PrEP, conjuntamente ao exame do protocolo brasileiro. Foram também realizadas entrevistas com atores-chave que participam ou participaram do processo de implementação nacional da PrEP. Os enunciados elaborados no âmbito das estratégias de escolha e legitimação da dita profilaxia foram descritos de modo a elucidar seu papel no processo, aqui definido como acirramento do individualismo contemporâneo. Tal feitio ocorre às expensas de determinados pressupostos centrais dos discursos preventivos e em meio a um contexto de biomedicalização da epidemia, quando são produzidas noções particulares de autonomia e gestão dos riscos e da sexualidade. |