Parrhesía e jogos de verdade no pensamento tardio de Michel Foucault

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: D’Oliveira, Cristiane Domar Le Cocq
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17058
Resumo: A presente dissertação tem por objetivo investigar a noção de práticas de parrhesia, como prática do dizer verdadeiro, vinculada à questão do cuidado de si na obra de Michel Foucault. Esse tema será abordado, na primeira parte, a partir da reconstituição das origens históricas dos preceitos do conhece-te a ti mesmo (gnôthiseautón) e do cuidado de si (epiméleiaheautoû), conforme desenvolvida por Foucault e, também, da noção de conversão, por meio da questão da relação entre as formas de subjetividade e a problematização da verdade. Na segunda parte, centrada na certeza de que a análise da noção de prática de parrhesia é a aposta fundamental no pensamento foucaultiano para pensar novas formas de subjetivação na atualidade. Trata-se, portanto, de explicitar a noção foucaultiana de parrhesia a fim de mostrar que quando Foucault elabora a história das relações entre o sujeito e a verdade, sua pretensão é a de evidenciar a existência de alternativas históricas possíveis aos modos de subjetivação vigentes nas sociedades ocidentais modernas. Para tanto, serão analisadas, conforme elaboradas por Foucault, as noções de prática, cuidado de si, conversão, parrhesia, modos de subjetivação, sujeito e verdade.