A coragem da verdade: a parrhesía como formação e emancipação do sujeito em Michel Foucault

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Correia, Cleber Araujo lattes
Orientador(a): Chevitarese, Leandro Pinheiro lattes
Banca de defesa: Chevitarese, Leandro Pinheiro lattes, Julião, José Nicolao lattes, Pinheiro, Marcus Reis lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13514
Resumo: A presente dissertação tem como proposta compreender a formação e emancipação do sujeito a partir das análises de Michel Foucault em seus últimos cursos no Collège de France, sobretudo em seu livro A Hermenêutica do Sujeito. O Estudo das tecnologias de formação e desenvolvimento dos sujeitos nas culturas gregas, helenísticas e romanas, será constituído a partir das pesquisas de Foucault sobre o Cuidado de Si, tema do primeiro capítulo. No segundo capítulo, faremos uma análise sobre os estudos de Michel Foucault acerca da noção de parrhesía, enquanto uma tecnologia de formação do sujeito, a partir da dimensão da ousadia do dizer a verdade na relação entre o discípulo e o mestre, fazendo uma contraposição entre a própria parrhesía e seus adversários como a retórica e a lisonja. Neste capítulo, a noção de parrhesía será articulada com as perspectivas éticas, filosóficas e políticas na cultura grega. Por fim, no terceiro capítulo, iremos concluir esse trabalho com a proposta de Michel Foucault sobre uma “estética da existência”, enquanto uma forma de proporcionar autonomia e liberdade de conduta para os indivíduos, através da ideia de uma ontologia do presente, que propõe uma nova maneira de formação de subjetividades, recolocando os sujeitos em condições de desenvolver uma vida boa, uma vida criativa e uma existência autêntica, como forma de resistência aos sistemas que procuram capturar e formatar os indivíduos