Memórias, Histórias e Escrevivências: a mãe em primeira pessoa
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20832 |
Resumo: | A presente experiência de escrita encarna a proposta de dar luz às trajetórias das mulheres da minha família, que por meio da escrevivência, narram suas histórias perpassadas por abuso, desamparo e pela solidão de criarem seus flhos sozinhas. Aqui me utilizo da abordagem decolonial e crítica ao modo de produzir conhecimento imposto pela ciência moderna. A ancestralidade segue como mote de inspiração para reconstruir percursos que se ligam em presente e passado, conectando vidas e experiências. Assim, reivindico o lugar dessas mulheres (e o meu próprio lugar) como sujeitas que produzem conhecimento a partir do corpo atravessado por múltiplas estruturas de opressão. Acrescento que a escrita assente na experiência do corpo da mulher-mãe representa o horizonte dessa obra e o desafio de romper com os dogmas e prescrições mandatórios da ciência hegemônica. E, por fim, o desenlace do empreendimento de falar de si, é o desnudamento de violências historicamente estruturadas como o machismo, sexismo, racismo e o ódio de classe. |