Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Portella, Lorena Brandão
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Orientador(a): |
Alcântara, Miriã Alves Ramos de
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Banca de defesa: |
Moreira, Lúcia Vaz de Campos,
Iriart, Mirela Figueiredo Santos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Família na Sociedade Contemporânea
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://ri.ucsal.br/handle/123456730/104
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Resumo: |
O objetivo principal deste trabalho foi compreender a entrega do filho recém-nascido a partir da motivação e dos sentimentos da mãe que a realiza. Denominada mãe abandonante, essa mulher que não deseja maternar pode deixar seu filho em condições perigosas ou entrega-lo para adoção, e este trabalho diferencia abandono de entrega. Seguindo uma abordagem qualitativa foram entrevistadas duas gerações de mães abandonantes [de quarenta e três anos de idade e vinte anos de idade] que já abandonaram alguns filhos entre zero e três anos [já tiveram sete e dois filhos respectivamente], e através de entrevista buscou-se motivações e sentimentos que se acercaram do enjeitamento. Para tanto, foi necessário avaliar e descrever o cotidiano de cada figura feminina sob diferentes etapas do ciclo de vida. As categorias utilizadas para analisar as aproximações e distanciamentos das duas jornadas foram infância, adolescência/juventude, iniciação sexual, maternidade, filhos e relação com parceiros, entrega de filhos. O que fica claro com o estudo é que essa entrega reflete a história de vida de cada uma e que os sentimentos e motivações são complexos e só podem ser analisados de per si. O estudo conclui que abandono gera abandono e, que nessa perspectiva, quem não teve um modelo de apego seguro com seus genitores, ou cuidador, estará mais propenso ao enjeitamento. |