Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Lima, Auricéa Xavier de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7670
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Resumo: |
Esta pesquisa analisa, a partir dos casos de abandono de bebês veiculados na mídia jornalística no período de 01/01/20008 à 01/01/2011, questões relacionadas à mulher desertora da maternidade; à identidade feminina e sua representação na mídia; a estigmatização das mulheres que recorrem ao abandono na forma como são abordadas as reportagens, bem como, à situação de abandono em que as mesmas por vezes se encontram durante a gestação. Discorre sobre a política de proteção à infância e a questão do abandono no período colonial. Recorre à pesquisa de Venâncio (2004) que trata de forma muito detalhada sobre a questão do abandono no Brasil do período colonial. Assim sendo, percebemos, como esses casos de abandono tiveram influência no que podemos chamar das primeiras “políticas para infância” e como essa realidade já há alguns séculos, faz parte de nossa história e continua tão presente nos dias atuais. Em seguida trata da relação entre a mídia jornalística e o abandono; dos resultados e análises da pesquisa, assim como, analisa alguns casos. Reflete sobre mudanças e conservações nas formas do abandono hoje em relação ao período colonial e analisa a realidade social dessas mulheres, que, por diversas razões, recorrem ao abandono de bebês. Concluímos trazendo para a discussão novas alternativas sugeridas para resolver o problema do abandono hoje, como é o caso do parto anônimo. A partir desta análise, propõe uma reflexão sobre a responsabilidade de todos os atores sociais no ato de gerar e criar filhos em detrimento dos mitos e conceitos que ao longo da história têm responsabilizado exclusivamente as mulheres pela criação e reprodução humanas. |