Cidades inteligentes e Decrescimento na sociedade de consumo: debate sobre a felicidade na vida urbana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Manzolillo, Bruno Lúcio Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Direito
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9439
Resumo: Neste trabalho foram analisadas propostas de transformações em centros urbanos que pretendem redesenhar a relação que o indivíduo tem com seu meio ambiente nas cidades. Partindo da identidade da sociedade atual como uma sociedade de consumo globalizada, que privilegia a aquisição de bens na promessa de se alcançar estágios de felicidade, fomentada pelas inovações tecnológicas da segunda metade do século XX, percebeu-se a deturpação da atitude que se tem perante a propriedade no ambiente urbano, pautada no interesse puramente capitalista, em detrimento da função social da propriedade. Entretanto, verificou-se que o emprego de novas tecnologias, em especial aquelas de informação e comunicação, tem o potencial de reestabelecer o bom convívio, aos cidadãos entre si e com o meio ambiente, por meio de projetos de cidades inteligentes, redefinindo também o papel dos munícipes nesse sentido. Ademais, considerou-se também o decrescimento como modelo a ser seguido pela economia, pela política e pela sociedade como um todo, no intuito de se atenuar o impulso consumerista e impulsionar mecanismos que projetem bem-estar social. Por fim, diante da realidade observada, avaliou-se, como forma de efetivação das iniciativas apresentadas, a participação de governos locais e da população, reestruturando formas democráticas, na busca de tomadas de decisão descentralizadas que conduzam à felicidade na cidade.