Pairamos: educação popular em saúde com gestantes e puérperas
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10060 |
Resumo: | Esse estudo analisou as práticas educativas propostas a partir de um grupo de apoio a gestantes e puérperas. A pesquisa foi realizada em colaboração, com um projeto de extensão que atua a partir da educação popular em saúde. Participavam do projeto mulheres-mães, do Morro do Preventório, Niterói, RJ e estudantes de medicina. Esta dissertação objetivou analisar as experiências vividas neste grupo de grávidas de maioria negra e pobre, a fim de compreender como se construíram as práxis de educação popular em saúde e se estas auxiliaram a repensar a forma como as e os participantes vivenciam parto e nascimento. A partir da perspectiva interseccional gênero, raça e classe foram pautados a fim de descrever a estrutura social, manifesta por relações de privilégios ou de desigualdades. O trabalho se volta tanto para a compreensão das mulheres-mães sobre suas condições de vida e saúde; quanto para a compreensão das e dos estudantes de medicina extensionistas que, por meio do projeto de extensão, experienciaram perspectivas de saúde num percurso dialogal com as participantes. Os temas e as metodologias, as pessoas envolvidas e as transformações possíveis construíram um modo próprio de aprender-ensinar com gestantes, puérperas e estudantes. Eram garantidos espaços de escuta; valorizadas a solidariedade e a luta pela transformação social; realizada a troca de saberes científicos e populares por meio de problematizações, questionamentos, relatos de experiência e muita conversa. Nestas atividades de educação popular em saúde, circularam conhecimentos sobre cuidados; gênero, violências e resistências; parto e nascimento; saúde da mulher e da família; direitos com foco em classe e raça e transformação social. Apresentamos aqui, por meio de narrativas autobiográficas o que representaram as dimensões de trocas de saberes e afetos a partir de um grupo de educação popular em saúde, numa perspectiva interseccional. |