Narrativas autobiográficas e avenidas identitárias interseccionadas a partir das questões de raça, de gênero, e de classe social, no contexto de língua espanhola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Neves, Aline Rodrigues lattes
Orientador(a): Carlos, Valeska Gracioso lattes
Banca de defesa: Soares, Marly Catarina lattes, Santos, Gabriel Nascimento dos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
Departamento: Departamento de Estudos da Linguagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4091
Resumo: O termo interseccionalidade vem ganhando um espaço dentro do contexto acadêmico e do ambiente escolar, caracterizando a emergência de aspectos identitários entre (re)descobertas e (re)definições daquilo que nos constituí durante o percurso de nossa constituição através de experiências vivenciadas nessa trajetória. De acordo com Akotirene (2019), a operacionalidade interseccional atua nas mais diversas situações que ecoam em um fluxo contínuo, que se entrelaçam a partir de fatos e acontecimentos adentrados na temática de raça, de gênero e de classe social. Dessa forma, essa pesquisa tem como objetivo verificar como as narrativas autobiográficas influem na percepção de estudantes, partindo de reflexões sobre a interseccionalidade, engendradas nas questões de raça, de gênero e de classe social, adentradas nas aulas de língua espanhola, com aplicabilidade em um Colégio Estadual, localizado na periferia do Munícipio de Ponta Grossa, em uma turma de 2°ano de Ensino Médio. A pesquisa visa responder as seguintes perguntas: Como são percebidas as identidades de raça interseccionadas com gênero e classe social encontradas nas narrativas autobiográficas de estudantes no contexto de Língua Espanhola? Qual é a visão da/o professor/a com relação às identidades sociais de raça interseccionadas com gênero e classe social? Como as reflexões interferem na percepção de estudantes com relação às identidades sociais de raça interseccionadas com gênero e classe social? Todo esse estudo parte das discussões teóricas sobre interseccionalidade: Akotirene (2019), Collins (2017), Crenshaw (1989), Gonzaléz (2020), Melo (2021) e Kilomba (2020). No que pauta as questões de raça, gênero e classe social utilizarei: Auad (2014), Dias e Mastrella-de-Andrade (2015), De Lauretis (1994), Moita Lopes (2002), Palma, (2015), Ribeiro (2018), Ribeiro (2019), Scott (1995), Sene (2017), Souta (2017) e referente as narrativas autobiográficas, menciono os estudos de: Bohnen (2011), Block (2015), Collins (2021), Couto (2016), Cruz (2015), Cruz e Ventura (2019), Ferreira (2015), Melo (2015), Moita Lopes (2002), Nelson (2015), Norton e Early (2015), entre outros. Como corpus metodológico da pesquisa, parte-se da pesquisa qualitativa, a fim de coletar os dados através das narrativas autobiográficas, questionários com os alunos e entrevista com a professora. Com isso utiliza-se os estudos de: Bortoni-Ricardo (2008), Celani (2005), Couto; da Silva Jovino; Esteche e de Lara (2012), Flick (2008; 2009), Gil (1987), Marconi e Lakatos (2003), Moita Lopes (2002), Norton e Early (2015). Dessa maneira, a pesquisa ampliou a percepção das/os estudantes para a compreensão da interseccionalidade e dos diversos marcadores sociais que convivem diariamente em vários contextos, principalmente no ambiente escolar, em que experienciam fatos recorrentes às questões de raça, de gênero e de classe social.