Avaliação dos mecanismos de reparo do DNA e efeitos de laser infravermelho de baixa potência em modelo experimental de lesão pulmonar aguda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Sergio, Luiz Philippe da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Biociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16386
Resumo: Um quadro infeccioso (sepse), pode culminar na indução da lesão pulmonar aguda (LPA). A LPA é caracterizada pela resposta hiperinflamatória e hipoxêmica, com aumento da permeabilidade da barreira alveolar. Devido ao perfil da lesão, não há um tratamento específico. Lasers infravermelhos de baixa potência (LIBP) têm sido utilizados na resolução do processo inflamatório, apesar dos efeitos fotobioestimuladores não serem totalmente compreendidos. Poucos estudos correlacionam doenças pulmonares com laserterapia e estratégias terapêuticas atuais são consideradas paliativas. Logo, uma nova terapia é necessária. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do LIBP em modelo de LPA em ratos nas alterações morfológicas, nas células do infiltrado, na indução de fragmentação do DNA e nos níveis de RNAm de genes das vias apoptóticas e reparo do DNA. Ratos Wistar machos foram divididos em seis grupos: Controle, LPA, L10, L20, LPA-L10 e LPA-L20 e expostos ao LIBP (AsGaAl, 808nm, 100mW, 4 pontos por pulmão em 1 sessão). A LPA foi induzida administração intraperitonial de lipopolissacarídeo de Escherichia coli. Amostras de tecido pulmonar foram encaminhadas para as técnicas histológicas rotineiras, TUNEL e RT-qPCR. Os dados experimentais obtidos nesse estudo mostraram alteração no perfil morfológico de septos e alvéolos em animais afetados pela LPA após exposição ao LIBP, bem como modulação dos níveis de RNAm de genes de apoptose e reparo do DNA, e aumento da fragmentação do DNA em células do infiltrado inflamatório e redução nas células do epitélio alveolar. Os resultados obtidos neste estudo sugerem que a exposição ao LIBP melhora o parênquima pulmonar, sugere que o reparo do DNA é parte da resposta celular à sepse e que a exposição ao LIBP altera os níveis de RNAm de genes do processo apoptótico e induz fragmentação do DNA em células inflamatórias e alveolares, com ação seletiva, que pode ser parte do efeito anti-inflamatório induzido por lasers infravermelho de baixa potência.