Avaliação de expressão gênica em músculo lesionado de ratos Wistar expostos a laser infravermelho de baixa intensidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Trajano, Larissa Alexsandra da Silva Neto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Biologia Humana e Experimental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17856
Resumo: Durante o processo de reparo muscular espécies reativas de oxigênio ativam importantes vias de sinalização. Entretanto, se ocorrer estresse oxidativo pode levar ao dano secundário de fibras não lesionadas. Os danos provenientes de lesões oxidativas são reparados pelo mecanismo de reparo por excisão de bases e de nucleotídeos. A proteção contra danos não oxidativos no DNA pode ocorrer através de mecanismos chamados de checkpoints. Além disso, telômeros não funcionais também funcionam como danos no DNA e ativam vias de respostas aos danos no DNA. A terapia com laser de baixa potência é uma técnica considerada segura e eficaz que tem sido amplamente utilizada para o reparo de lesões musculares. Estudos recentes mostraram que os efeitos bioestimulatórios do laser influenciam a estabilidade genômica. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar a influência do laser infravermelho de baixa potência na expressão de genes relacionados ao reparo de lesões musculares, de reparo no DNA e manutenção de telômeros em mioblastos em cultura e em modelo de lesão muscular utilizando ratos Wistar. Para o estudo in vitro foram utilizadas células C2C12 que foram expostas ao laser e foi avaliado seu efeito na viabilidade celular, na geração de espécies reativas de oxigênio, na apoptose e na necrose, bem como na expressão de genes relacionados com o reparo muscular, com a estabilidade genômica e na manutenção de telômeros. Para os estudos in vivo foi utilizado o modelo de criolesão para causar a lesão muscular e foi avaliada a expressão de genes relacionados com o reparo muscular, com a estabilidade do genoma e na manutenção de telômeros e citocinas pró-inflamatórias e antiinflamatórias. Os resultados do estudo in vitro mostraram que a exposição ao laser de baixa potência aumenta a viabilidade celular, reduz a porcentagem de células apoptóticas e aumenta a necrose dependendo da fluência utilizada. Além disso, modula a expressão de genes envolvidos no reparo de danos oxidativos (APE1, OGG1, ERCC1, XPC), na estabilidade genômica (ATM e Tp53), no reparo muscular (MyoD e Pax7) e na estabilidade de cromossomos (TRF1 e TRF2). O estudo in vivo mostrou que a exposição ao laser dependente de potência modula a expressão de genes relacionados à estabilidade genômica (ATM e Tp53), manutenção de telômeros (TRF1 e TRF2), reparo de lesões musculares (MyoD, Myf5, MyoG, MRF4 e Pax3), citocinas pró-inflamatórias (IL-6 e IL-1β) e na citocina antiinflamatória IL-4. Em conclusão, a modulação desses genes tanto nos estudos in vitro quando nos estudos in vivo pode ser mais um dos efeitos benéficos resultantes de exposição ao laser de baixa potência.