Sequência didática investigativa para ensino de Biologia sobre consumo de plantas alimentícias não convencionais (Panc) e a imposição sistemática e hegemônica de consumo de baixa diversidade de alimentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Teles, Pedro Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Biologia, Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROFBIO)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22817
Resumo: O Brasil apresenta grande número de espécies vegetais que poderiam ser usadas como alimento. No entanto, a maioria das espécies vegetais consumidas aqui são exóticas. Parte do conhecimento sobre o uso de espécies nativas ou naturalizadas na alimentação vem sendo perdido, conhecimento este que poderia contribuir para uma produção agrícola com maior sustentabilidade social e ambiental em uma perspectiva agroecológica. A partir de uma abordagem de Educação Ambiental Crítica, associada à metodologia de ensino investigativo e pesquisa participante, este trabalho objetivou desenvolver uma sequência investigativa que usa as plantas alimentícias não convencionais (Panc) para questionar o uso de poucas espécies vegetais na alimentação dos brasileiros e como essa escolha tem impacto direto na sustentabilidade e soberania alimentar. A convergência entre ensino investigativo, educação ambiental crítica, pesquisa participante e agroecologia privilegia a formação de uma prática que coloca o educando em posição ativa, autônoma e crítica sobre a realidade dos impactos das escolhas alimentares para a população brasileira. A pesquisa foi feita numa escola pública de ensino médio, o Colégio Olga Benário Prestes, em Bonsucesso, Rio de Janeiro – RJ, com 16 alunos de uma turma de segundo ano. Os alunos participaram de forma ativa na construção das atividades, favorecendo a formação de análises mais críticas sobre os processos de produção de alimentos de origem vegetal e escolhas de seu consumo no Brasil. Ao final das atividades, foi produzido, com os alunos, um Guia de Panc de ocorrência na escola e um manual para professores.