A Corte Interamericana de Direitos Humanos como Tribunal Constitucional Transnacional
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17021 |
Resumo: | A presente tese investiga a possibilidade de considerar a Corte IDH como um Tribunal Constitucional Transnacional. Em primeiro lugar, realiza uma descrição e análise exaustiva das opiniões consultivas. Em seguida, apresenta uma descrição sistemática das sentenças interamericanas em forma de ciclos de casos hondurenhos, peruanos e colombianos. Em ambos, descreve-se que a adoção de uma linguagem e um discurso típicos de uma Corte Constitucional, como a elevação hierárquica da CADH a condição de parâmetro de validade, a realização de um controle de convencionalidade e a proteção de grupos vulneráveis. Em seguida, demonstra-se que essa fundamentação aliada a uma postura gradativamente mais interveniente da Corte IDH ensejou comportamentos diferentes das Corte Constitucionais da América Latina. A Corte Constitucional da Colômbia, a Corte Constitucional do Equador e Tribunal Constitucional Plurinacional da Bolívia foram simpáticas a essa compreensão. Já Sala Constitucional do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela foi antipática a essa postura. Por fim, realiza-se uma análise exaustiva da recepção desse discurso no Brasil. De um lado, todas as medidas provisionais, sentenças e supervisões de cumprimento de sentença nas quais o Brasil foi condenado pela Corte IDH foram apresentadas em termos quantitativos e qualitativos, demonstrando como os casos brasileiros foram importantes para a proteção dos grupos vulneráveis. De outro lado, realiza-se uma análise, em termos qualitativos e quantitativos, de todos os HCs, REs, ADIs e ADPFs do STF que mencionam a, criticando os equívocos na indexação ou compreensão da jurisprudência, bem como do próprio papel contemporâneo da Corte IDH. |