Violência e técnica: uma tematização fenomenológica
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15438 |
Resumo: | Diante do inconteste crescimento da violência, hegemônicas compreensões metafísicas e maniqueístas sobre o homem sustentam modelos explicativo-causais que visam controlar e eliminar a violência a partir de determinadas técnicas, localizando a violência como um problema de saúde pública. Compreendendo este caminho como insuficiente para se pensar a violência em seu caráter ontológico mais originário, busca-se na fenomenologia hermenêutica de Martin Heidegger uma perspectiva não dual da existência, a partir da qual este tema pode se desvelar em sua relação com o modo de ser do homem e com uma compreensão da negatividade da existência. Neste sentido, as noções de intencionalidade de Edmund Husserl e de hermenêutica de Wilhelm Dilthey também se apresentam como basais. As práticas de cuidado atuais já apreendem e situam previamente o homem enquanto substância, sustentando a correção como conduta principal e possível. As discussões heideggerianas acerca da questão da técnica e as tematizações de Hannah Arendt sobre o totalitarismo e a banalidade do mal podem questionar com profundidade tais condutas, chancelando a busca por desvelar fenomenologicamente a violência, e possibilitando ampliar o pensamento que fundamenta esta lida para além das práticas de tutela e das tentativas de controle |