Quando os crias (se) contam: a produção de dados alternativos nas favelas cariocas
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20367 |
Resumo: | O propósito deste trabalho é compreender como se dá a produção de dados alternativos nas favelas a partir de um estudo de caso sobre o LabJaca, um laboratório de dados e narrativas localizado no Jacarezinho, Zona Norte do Rio de Janeiro. Para analisar esse cenário o texto será dividido em três capítulos. No primeiro, é trabalhado a cronologia da produção de dados sobre as favelas cariocas. Neste, recupero desde as primeiras estimativas produzidas destes espaços no início do século XX até os levantamentos atuais, localizando a entrada dos coletivos e organizações periféricas no processo de elaboração de dados. O segundo capítulo dedica-se a apresentar a produção cidadã de dados, o LabJaca e suas características. Por fim, o último é voltado para esmiuçar a produção e a divulgação científica do LabJaca. Bem como a lente pela qual são orientados, designada por eles como “metodologia de cria”. Concluo que a produção de dados na favela não se trata apenas de uma mobilização da técnica pelos atores periféricos, mas é também uma ferramenta política para pautar suas demandas e construir uma imagem desprendida das narrativas negativas historicamente atribuídas as favelas e aos seus habitantes. |